O já difícil contexto político, económico e social em que as empresas europeias operam está a ser dificultado pelo quadro regulamentar da UE. Desde 2019, só o Pacto Ecológico da UE deu origem a pelo menos 20 atos legislativos importantes e 80 atos de execução. Estes regulamentos e diretivas estabelecem obrigações adicionais e requisitos de comunicação, resultando num nível sem precedentes de burocracia e burocracia. Esta situação afeta de forma desproporcionada a indústria de tintas e revestimentos, em particular as pequenas e médias empresas (PME), desviando recursos dispendiosos da inovação e da atividade principal.

A Associação Portuguesa de Tintas desempenha assim um papel fundamental na defesa do setor que representa, reunindo com vários grupos parlamentares portugueses no sentido de sensibilizar e alertar para o forte impacto negativo que a constante publicação dos atos legislativos têm na sustentabilidade das organizações.